segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lembranças

Ei, ei, você se lembra de como nos conhecemos? Estávamos com várias pessoas que não conhecíamos, inclusive um cara saído de The Big Bang Theory. Foi divertido, você se lembra? Achou até que eu não tinha gostado de você, de tanto eu desviar os meus olhos - mas na verdade eu estava apavorado diante da sua beleza. Coisa de cara romântico e besta como eu. Você se lembra?

Você se lembra que passamos aquela noite inteira conversando no MSN, falando sobre nossas vidas? Foi muito divertido. E a primeira vez que você me chamou pra sair e acabou desistindo? Bem, isso não foi divertido...

Ei, lembra quando saímos pela primeira vez e você me disse aquelas palavras doces e carinhosas que nenhuma pessoa jamais disse para mim e provavelmente jamais dirá sem que eu peça? Lembra quando nós saímos e fomos abordados por um traficante de rua? Ou quando nós falamos de nossas várias experiências?

Você se lembra? Se lembra da minha declaração? O quão eu fui desistente logo de princípio, praticamente pedindo uma derrota? Você se lembra que eu lhe disse que queria fazê-la uma rainha? Você se lembra?

Né... você se lembra de mim? Se lembra que eu existo? Que nós um dia fomos amigos? Que eu a amo mais do que tudo? Ei, você... não se lembra?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

"Invoquei um Demônio e ele me atendeu"

Testemunho muito curioso de uma certa pessoa no orkut. Ele afirma que fez um contato demoníaco, da seguinte maneira:

amtes de ser evangelico eu ja pedi coisas a demonios e ele ja me deram
eu pedi par um demonio mesmo sabem que era um e não precisei ir a terreiro nenhum e nem consultar algem incorporad o pedido foi bem expecifico um lança de madeira feita em uma madeira que escolhi e que jogei fora em um local que ninguem recuperaria. auguntempo depois eu recebi a lança na madeira que eu pedi. não foia orixa nenhum que pedi foi a um demonio mesmo no sentido restrito da palavra

Todos os erros de gramática foram mantidos, para apreciação da intelectualidade do nosso camarada. O nome, no entanto, será mantido em segredo.

Avaliemos:

"O pedido foi bem específico. Uma lança de madeira feita em uma madeira que escolhi e joguei-a fora em um local que ninguém recuperaria. Algum tempo depois, eu recebi a lança na madeira que pedi." (A Tradução do Burrês para o Português foi minha).

Digamos que você, ser humano racional, tenha caído na tolice de acreditar na existência do capiroto e resolva pedir a mim, titio Asmodeus, que lhe atenda um pedido.
Seu pedido será:

a) Riqueza
b) Poder Político
c) Fama
d) Amor
e) Liberdade
f) Controle
g) Sabedoria
h) Poder Mágico
i) Segurança
j) UMA LANÇA DE MADEIRA

Quero dizer, de todas as coisas que ele podia ter escolhido para pedir ao "demônio", ele pediu uma LANÇA DE MADEIRA.

Reflitam, ok?


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Porque os Justos Choram

Desde que se recebeu a Sagrada Inteligência e estabeleceram-se de convívio social, uma pergunta que passa na mente de todos os filósofos (e até alguns não-filósofos) sempre esteve presente em todos os dias da humanidade. Nunca houve no mundo um dia sequer em que pelo menos uma pessoa não se perguntasse o porquê dos justos sofrerem.

Não! Não me proponho a dar a resposta. Mesmo que eu a tivesse, por mais lógica e racional que ela fosse, ela nunca seria aceita. Além de nossa visão ser microscópica, incapaz de enxergar o todo que é o Universo, nosso sofrimento diminui ainda mais nossa visão, tornando-nos incapazes de entender ou aceitar o sofrimento como algo natural.

Obviamente, aceitar não é aprovar. É permitir a si mesmo que se possa olhar para frente e lutar por si mesmo. Estive diante de uma pessoa que queria saber o porquê de um sofrimento em específico. Não consegui, na minha opinião, dar-lhe resposta satisfatória, embora ela tenha gostado.

Ao meu ver, temos a natureza - não cultura, natureza mesmo - de desejar saber todas as coisas, inclusive a origem dos acontecimentos ruins, mesmo quando eles não nos acrescentam nada. Respondi-lhe que não fez nada de errado. Não havia feito mesmo. Simplesmente, essas coisas acontecem. Não sem razão - mas para nossa mente, que é incapaz de enxergar o Universo como uma coisa única, foi do nada.

A razão, provavelmente, partia das pessoas, mas aquela com que falei insistia muito em saber o que ela fez de errado! Tantas vezes nos culpamos... só para saber, no final, que estávamos certos e que outros também erram. E erram demais.

Nossa sociedade impõe muito essa história de que todos erramos - porém, o modo que ela se utiliza para impor essa história tem um significado oculto. Ela quer dizer que nós erramos, mas que ela não erra. O melhor exemplo é quando nos dizem: "Você acha que está sempre certo!" e nós estamos.

(Eu ouvi isso de um certo alguém que "não sabe fazer o seu trabalho" e eu iria rir muito se ele lesse isso.)

São mecanismos de controle para tentar minimizar sua capacidade de ter idéias, mas não só isso. É uma arma. Quando uma pessoa se sente ferida por alguém, ela ataca. Quando ela não sabe se vai ser ferida, às vezes ela pode atacar. E ela não vai se importar, neste momento, se você é alguém especial para ela ou não: vai simplesmente pensar na própria "sobrevivência" primeiro!

Shakespeare era um cara muito esperto. Ele dizia:

"[... ] Aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso...
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe... Depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor, e que você tem valor diante da vida."

Asmodeus,
Rei dos Demônios

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ponderações Diabólicas sobre a Ideologia

As origens da Ideologia não são remotas. Na verdade, ela é mais recente na história humana do que se pode imaginar.

No início da humanidade, o conhecimento e a escrita eram privilégios dos sacerdotes letrados. Com o tempo, houve uma democratização do conhecimento e da escrita. Agora, os professores, filósofos, artistas, cientistas, todos eles podiam ter acesso a essa cultura, eram considerado importantes.

Aos poucos, a sociedade se dividiu em duas classes, os produtores de bens materiais e os produtores de conhecimento. Ambas as classes foram aos poucos se distanciando uma da outra. Os produtores de idéias passam a crer que a consciência e o conhecimento são bens por si próprios e que eles independem dos bens materiais, tornando os produtores de bens materiais quase obsoletos - e tendem a julgar-se superiores que eles.

Um exemplo rápido, para não perdermos a linha do raciocínio: um professor supervalorizando seu emprego, comparando-o com o de um agricultor. Esse raciocínio é falso, obviamente, visto que sem a comida produzida, não tem professor para lecionar ou produzir idéias. No entanto, esse afastamento das duas categorias gerou uma certa aura de preconceito entre elas.

Esse pensamento de que "as idéias movem o mundo" é a Ideologia. A Ideologia, logo, vem da classe produtora de conhecimento. Como a classe produtora de conhecimento tem domínio da comunicação de massa, a Ideologia se espalha rapidamente, como uma epidemia. A Ideologia, portanto, é a visão da Classe Dominante, ou seja, a classe dos produtores de idéias: filósofos, pensadores, cientistas, artistas, professores etc..

A Ideologia tomou então o lugar da Religião. Se antes você tinha um ideal baseado na crença dos deuses, agora você tem um ideal baseado nos conceitos da Classe Dominante, teoricamente baseados na razão. E a Ideologia, como a Mitologia, é um meio de explicar o mundo, mas não corresponde 100% a realidade e sim, a maneira da Classe Dominante de enxergar o mundo.

A Ideologia é posta como um dogma universal, de forma parecida a Santíssima Trindade Católica, à Sola Scriptura protestante. São impostas e colocadas sem questionamentos. Nossos sacerdotes agora são os Ideólogos.

Infelizmente, para os Comunistas e Socialistas, o Marxismo é uma Ideologia. Marx não era um produtor de bens - era um intelectual e filósofo. A Classe Dominante não corresponde à Burguesia, ela corresponde precisamente àqueles que produzem idéias para a Sociedade. Obviamente, o Capitalismo também é uma Ideologia.

Logo, visto que a Ideologia tem sua ascensão após a Idade Média, podemos dizer que a Ideologia é um fenômeno moderno. As informações que recebemos dos nossos meios de comunicação são tão impregnadas por ela que é difícil libertar-se da Ideologia.

Infelizmente, não podemos utilizar isso como desculpa para a ignorância da Classe Dominada. A Classe Dominada tem o poder de mudar sua posição quando quiser, basta passar a instruir-se. Com o tempo, ela poderia ter acesso às mesmas armas e modo de pensamento da Classe Dominante, poderia enxergar seus defeitos e escolher seu próprio destino, rumo a uma nova sociedade.

Mas a Classe Dominada já fez sua escolha. E ela disse claramente: "Queremos ser gado". Trocaram a inovação e a mudança pela complacência, a audácia pelo conforto. Um Vale Miséria, uma Tv, o dinheiro pra ter o que comer e beber uma cervejinha no fim de semana: é tudo o que eles querem. Temos o péssimo hábito de culpar a Classe Dominante, os Burgueses, o Estado, os Reptilianos, a Religião por todas as coisas ruins que acontecem. Mas a Classe Dominada nada faz. Alguns da Classe Dominante chegam, criam ONGs, centros culturais... e tudo o que a Classe Dominada quer é que nada aconteça, nada mude!

O Estado distribui certos remédios gratuitamente - alguns não vão porque tem preguiça, não gostam do sabor do remédio... Informação não falta, estamos na Era da Informação. E na Era da Informação, quando queremos saber sobre alguma coisa, procuramos e pesquisamos. Contudo, a Classe Dominada quer isso. Ser Dominada. E não é mais culpa da Religião ou Ideologia. Nem culpa da Classe Dominante.

É um período de escolhas. Agora, cada um deve fazer a sua, Dominante e Dominado. Qual a sua escolha?

Asmodeus,
Rei dos Demônios

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Eterna Insatisfação

Aviso: este é um texto DESCONEXO, que se move à velocidade do pensamento. Possivelmente, ele não se prenderá ao título. Não espere uma boa redação. Aliás, não espere nada de um texto quando lê-lo. Apenas leia, se assim o desejar.

"Como você cresceu."
"Como você é inteligente."

Coisas assim eu ouço quase todos os dias. Não, não estou querendo me gabar. Sinceramente, ouço todos os dias. Mas não é o suficiente.

Quero ter uma família, com uma esposa. Talvez filhos. Quero que a minha esposa goste de Bob Esponja, de Shin-chan, de RPG e bons games (e definitivamente deve odiar Guitar Hero!).

Deve gostar de Bob Esponja e Shin-chan porque quero que tenha bom humor. Não acredito no bom humor de uma pessoa que não goste destes desenhos que me fazem rir até cair. Deve gostar de RPG para não me achar um completo nerdão, apenas mediano (é porque, mesmo quando sou chamado de nerd com carinho por alguém que gosto, sinto-me triste). Deve gostar de bons games, porque é um hobby interessante a se jogar de dois e a trocar dicas sobre como passar de fase. E, definitivamente, deve odiar Guitar Hero porque aquilo é uma chatice.

Ela deve gostar de mim pelo que sou - obrigatório. Nunca saia de casa sem essa exigência. Se ela/ele gosta de você pela sua conta bancária, porque você tem seios salientes e balançantes, ou mesmo porque você é uma boa companhia ou porque você é engraçado, ela/ele não gosta de você. Ela/ele gosta da sua conta, dos seus seios, da sua companhia e do seu humor. Ela/ele não gosta de você. E definir o você é uma construção diária. Ela/ele deve se apaixonar por você todos os dias, e você igualmente por ela/ele.

Sim, eu defini que minha esposa deve ter alguns atributos. Mas quando nos apaixonamos, esquecemos e deixamos de lado estes acessórios, em nome da relação. Seu parceiro deverá fazer o mesmo - são regras necessárias para o convívio. Não existe relação sem regras - ou se existe, não perdura. Temos a ilusão de que o amor verdadeiro é permanente - não, ele não é. O amor é muito bonito, especialmente quando idealizado, mas devemos enxergar as coisas como elas são: por mais que você queira, o amor não é permanente e a água é molhada. O dia que você conseguir transformar a água em algo seco... bem, parabéns, você mesmo assim não conseguirá fazer um amor eterno.

Mas voltando aos atributos da minha esposa... os atributos físicos são desnecessários. Não que eu me casaria com uma feia (ou que tenha uma língua áspera feito lixa), muito pelo contrário! É que existem tantos tipos diferentes de mulheres bonitas que eu não conseguiria escolher um somente. Prefiro aceitar a diversidade escultural das majestosas deusas que caminham entre nós.

Outro aspecto importante é a inteligência. Um relacionamento amoroso não dura muito se os dois não tiverem muito o que conversar. Eu espero encontrar alguém mais ou menos do meu nível. E quando digo "meu nível", não estou falando de pessoas graduadas em Harvard ou que tenham faculdade etc.. Isso não importa. A inteligência que eu estou considerando neste caso é de alguém que persegue a realidade. Que tem sede pelo conhecimento e pela Verdade. Que sabe que o conhecimento, assim como a vida e os relacionamentos, é uma construção que se faz todos os dias. Não vou exigir que ela leia jornal, mas exijo que ela questione e critique (construtivamente) os acontecimentos ao seu redor, como todo filósofo (afinal, quem conhece filosofia, sabe: filosofar é questionar).

Repare no enfoque que dou a esta esposa. Agora repare no título. Não, não significa que estarei sempre insatisfeito com minha esposa. Vou explicar:

Inicialmente, ao pensar escrever este texto, pensei porque nunca estou satisfeito com aquilo que eu tenho. Sempre que eu desejo uma coisa e conquisto, quero outra. Ou ao menos, assim pensei.

Analisando melhor a questão e o meu próprio desenvolvimento do texto, percebo que a ausência de uma parceira sempre me fez uma falta muito grande. A única vez que namorei, pela internet (que, como o Homem Macaco, "não tem alma e nem coração"), eu me senti plenamente satisfeito. Claro, depois ela começou a me perseguir pra caramba, mas são os riscos de toda a relação, virtual ou não.

Será que meu único desejo é ser amado? Nada mais importa? Possivelmente.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

Tempo

"Eu não posso mudar o que não consigo.

Creio que irão acontecer as mudanças necessárias nas horas necessárias."

Este é um trecho de uma mensagem que li no orkut, que realmente me preocupa. O quanto nós nos deixamos dominar pelo Tempo. Dizia o cantor: "Deixa a vida me levar". Mas, infelizmente, como dizia outro cantor: "A vida não para". E realmente ela realmente não espera.

Obviamente, não estou dizendo que você não tenha que esperar - muitas vezes, você tem que deixar a poeira baixar e a raiva esfriar. Contudo, não se pode procrastinar para sempre o que deve ser feito. Ainda mais quando se trata de um hábito rotineiro. Um sábio, Rabi Nachman de Breslav, escreveu sobre isso em um livro.

"Não cometa o erro das pessoas que desistem de mudar
Porque se acham escravas dos seus hábitos.
Se você desejar verdadeiramente,
E se empenhar nisto, conseguirá sobrepujá-los."

(Licutê Moharan 2:110, do Rabi Nachman de Breslav)

A hora é agora. Não adianta você esperar vir do Céu uma inspiração divina para poder mudar de atitude. Isso não funciona.

Não é a hora quem tem que mudar. Não é a mudança quem tem que mudar. É você.

Existem três erros que temos sobre a ilusão do Tempo:

Passado, Presente e Futuro.

Passado: Nos apegamos muito ao passado. Sentimentos de remorso, vingança, ressentimento e outras coisas destrutivas enraizam-se em nossos corações, todos decorrentes do passado.
Presente: Fugir do Presente. Fugimos do Presente adiando as coisas para mais tarde. Criamos falsas esperanças a respeito do futuro e negamos a situação atual.
Futuro: Ficamos aterrorizados sobre como será o amanhã. Não sabemos que decisões tomar hoje para irmos melhor amanhã e assim, nos paralisamos.

Repare que são todas maneiras de fugir do momento "Agora".

Passado: "Ah, mas eu fiz/sofri tal."
Presente: "Pra quê fazer hoje o que pode ser feito depois?"
Futuro: "Mas eu nem sei por onde começar ou se dará certo..."

Não temos controle sobre o Tempo. Mas o Tempo pode ou não ter controle sobre nós. Quando você diz que vai dar esperar as mudanças necessárias nas horas necessárias, você está deixando o Tempo controlar a sua vida.

Você é um Ser Humano. Tenha orgulho disso. Puxe o Tempo pelos cabelos e diga: Eu vou viver conforme eu quiser.

No entanto, enquanto cair em qualquer um destes três erros a respeito do tempo... você ficará estacionado.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

domingo, 6 de dezembro de 2009

Joseph von Reismann, O Financiador dos Massacres


Descendente de um nobre pertencente a um culto a Mammon, subiu rapidamente ao poder ordenando a morte de seu progenitor para herdar a riqueza e a liderança do culto. Costuma viajar por diversos mundos e dimensões, investindo grandes quantias de commodities e dinheiro cobrando valores altos em troca... com juros absurdamente mais altos.

Administrou o julgamento e destruição dos Financiadores da Ordem da Verdade Absoluta que haviam fracassado em trazer estabilidade econômica a uma dimensão chamada "Terra", causando uma grande crise econômica chamada "Grande Depressão de 29".

Passou então a presidir os bens dos Financiadores destruídos e aproveitou o domínio de imenso capital em meio a queda de ações no mercado e a depressão para se estabelecer em definitivo naquele lugar, como fez com inúmeros outros lugares.

Crescendo para se tornar Vice-Presidente da Legião Financeira da Ordem da Verdade Absoluta, ele trabalhou para estabelecer relações econômicas ao redor do globo, em especial na Alemanha, onde apoiou as ambições dos Nazistas e de Hitler, utilizando a oportunidade para impulsionar a indústria alemã, a tecnologia desenvolvida pela sua Ordem e também sua já gorda conta bancária.

Alguns membros da Ordem da Verdade Absoluta que estavam ao lado dos Aliados culparam-no pela Segunda Guerra Mundial e suas atrocidades. Ele nega as acusações, mas o fato é que ele apoiou o Eixo até o fim da guerra - sem deixar de financiar também os Aliados, motivo pelo qual ele não foi preso ou aniquilado.

Depois da vitória Aliada, ele apoiou o desenvolvimento do Capitalismo, teoria sócio-político-econômica da "Terra" que servia aos seus propósitos, contra o avanço do Comunismo. Atualmente, o comunismo se esfarelou e poucos países ainda o sustentam. Muitos da Ordem esperam que ele faça seu próximo movimento para unificar o globo economicamente para sob sua autoridade.

É desconhecido seu poder de combate - mas é garantido que ele tenha algum. No entanto, mais temível ainda é o poder econômico de milhares de Universos esperando para serem usados num golpe brutal contra seus inimigos.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

Dr. Brian MindBender, Funcionário do Departamento de Recursos Humanos


O maior medo de um Baatezu (Diabo) é ser rebaixado de seu cargo, mais do que ser destruído. Dentro da axiomática hierarquia da Ordem da Verdade Absoluta, isso também é verdadeiro, ainda mais no caso da existência do temido Departamento de Recursos Humanos da Legião Administrativa.

Ser rebaixado e promovido são situações corriqueiras na organização. Você tem tanta chance de crescimento quanto de rebaixamento por seus atos. Nem todos lidam bem com o rebaixamento. Para isso, existem profissionais como o Dr. MindBender, que cuidam de seres irredutíveis e os colocam em seus devidos lugares, dominando e enlaçando suas mentes para todo o sempre, escravizando suas vontades à serviço da Ordem.

Por causa disso, o Departamento é odiado, embora não se diga isso em voz alta - as paredes tem ouvidos e os membros do RH também...

Dr. Mindbender é um expert na arte da psicologia, da retórica, da propaganda, antropologia, etnologia, história, sociologia, filosofia... e principalmente da demagogia, enrolando as mentes de todos os funcionários, principalmente "candidatos" à aposentadoria.

No entanto, ele prefere Dominar criaturas, quaisquer que sejam. Ele possui um Deva Solar dominado, pronto para lutar por ele. Caso o oponente se mostre mais poderoso que o Deva Solar, ele pode considerar dominar este oponente. Ele só pode ter o controle absoluto de uma criatura Enorme ou menor por vez (não podendo dominar criaturas Imensas ou maiores).

Dr. Mindbender também é um poderoso bruxo, de Invocações Estratégicas que o ajudem a fugir de seus inimigos ou melhore as condições de batalha de seus servos dominados.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

sábado, 5 de dezembro de 2009

Tristão, O Sortudo


Alguns acreditam que os acontecimentos são decididos pelos deuses. Outros, que o destino já está escrito. E outros querem construir seu próprio destino. Tristão resolveu se tornar alguém capaz de moldar seu próprio destino, criar seu próprio caminho no mundo, deixando os acontecimentos à sua mercê.

Tristão era aprendiz de um mago ancião, mas também severo. Seu mestre não permitia que ele utilizasse magias perigosas, com o intuito de preservá-lo até quando chegasse seu momento. Contudo, Tristão resolveu desobedecer seu mestre. Ele resolveu violar as ordens de seu mestre sobre se aproximar dos pergaminhos e conjurou uma criatura extraplanar maligna. Um Balor.

O Balor quase matou Tristão, quando o mestre interviu. A luta entre o ancião e o demônio foi longa, quando finalmente o demônio decepou um seus braços. Então o ancião conjurou um último Portal utilizando um pergaminho, suplicando a ajuda de um Deva Solar.

O Deva saiu morto do Portal, ensanguentado e perfurado por um sabre. Segurando o sabre, estava Ashkult, deliciando-se com a morte de mais uma vítima. Percebendo que o Deva havia sido invocado para destruir o Balor e ele havia interrompido o processo, ele resolve dar aos dois um presente: Ash destrói o Balor.

No entanto, Tristão não acredita nas boas intenções de Ash, por ter matado uma criatura bondosa. Ele então prepara-se para atacá-lo, mas Ashkult facilmente se esquiva, evitando qualquer magia e utiliza seus poderes para ajudar o ancião a uma lenta regeneração.

Porém, por esse extra e pelo insulto do aprendiz ao atacá-lo, ele cobra um serviço. O aprendiz deve se tornar um homem capaz de controlar seu próprio destino, utilizando-se da Lei e da Ordem para dominar o Caos e o Acaso e obter as coisas que deseja, determinando seu próprio futuro. O jovem aceitou a condição e hoje peregrina como um Espiral do Destino, um Mago que aprendeu a lidar com a probabilidade.

Embora seja um poderoso Mago e tenha alcançado os limites conhecidos dos Espirais, ele ainda é um Mago muito jovem, muito imaturo, que tenta melhorar sua manipulação do destino através da magia arcana. Não é uma magia extremamente poderosa - ela ainda está em desenvolvimento. Contudo, se ele alcançar seu potencial e melhorar suas habilidades, talvez ele possa mesmo mudar todo o seu destino... e o de outros.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

"Rika" "Shadowfist", O Punho Herético


Antes de mais nada, "Rika" é Mãe. E como Mãe, ela luta pelo bem estar de sua filha acima de qualquer outra coisa. Em um continente chamado Rokugan, ela perdeu sua filha, considerada a reencarnação da deusa Oyashiro-sama, em uma batalha contra os demônios da Tormenta, que finalmente alcançaram aquela dimensão. Ela havia sido raptada pelos Lefeu e ela não conseguiu derrotá-los.

Os demônios da Tormenta aliaram-se a Fu Leng, deus maligno da região, tornando a vida quase insuportável. E nenhum deus fez nada para ajudar a ela ou a seu mundo quando ela mais precisou. A monja então decidiu se tornar uma Sacerdotisa Ur, um conjurador divino que rouba a essência divina dos deuses para poder conjurar suas magias.

Aliou-se a um grupo misterioso chamado Ordem da Verdade Absoluta e faz parte das fileiras da facção "Profana Inquisição", cujo propósito é aniquilar qualquer devoto de deuses infiltrado na Ordem. Lá, aprendeu a utilizar sua conjuração divina em conjunto de seus punhos de monja, como a classe de prestígio "Punho Sagrado".

Contudo, era irônico demais que ela fosse chamado de Punho Sagrado. Seu ódio contra os seres da Tormenta deixou-a maligna e enfurecida, tornando-a aliada das forças profanas. Portanto, sua alcunha tornou-se "Punho Herético", o punho que desafiava todos os deuses que jamais a ajudaram e seus servos, clérigos, shugenja e paladinos.


Recentemente, ela descobriu para onde a Tormenta levou sua filha. Sua filha mantinha-se aprisionada em uma cúpula de proteção, criada pela sua própria música, para não se deixar derrotar pelos invasores. Ela ainda estava viva, mas estava praticamente em Estase Temporal.

Ela e o grupo que a acompanhou derrotaram o Lorde da Tormenta por muito pouco, afastaram a presença dos Lefeu da região e finalmente ela estava reunida com sua filha. No entanto, ela havia se comprometido a servir a Ordem da Verdade Absoluta para sempre, portanto, ela deveria partir e servir aos propósitos da organização. Recebeu alguns meses de folga para poder curtir sua filha, graças a algumas ligações no setor administrativo, mas logo ela voltará a trabalhar.

Até lá, ela espera curtir com sua filha alguns momentos que devem durar para sempre em seus corações.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

Gillian Roy, Arauto da Fúria Infernal


Gillian Roy pertence a uma família de uma longa tradição de anti-paladinos - guerreiros profanos que servem as forças do Mal. Seus ancestrais, no entanto, lutavam mais pela Ordem em si do que pelo Mal, o que fez com que eles se aliassem às forças do Bem momentaneamente. Esse foi seu maior erro.

Gillian, quando criança, tinha contatos com vários seres extraplanares da Ordem e alguns seres malignos, como Bruxos, Clérigos malignos, outros anti-paladinos, alquimistas, necromantes, diabolistas e outros seres de má reputação.

Na calada da noite, os Arcontes e seus Paladinos de Celéstia atacaram o castelo de seu pai. Estavam todos indefesos e não esperavam o ataque. O ataque dos "bondosos" foi um verdadeiro massacre, cuja "justificativa" era destruir os maus, que não tinham mais utilidade naquele reino cuja Ordem foi estabelecida.

O pai de Gillian jogou-o no fosso dos dejetos, onde os invasores jamais pensariam em procurá-lo. Ele foi encontrado horas depois por uma equipe de anti-paladinos aliados de seu pai. Ao encontrarem seus pertencem, ofereceram ao jovem uma escolha: ele poderia fugir e se tornar um plebeu, fingindo que nada aconteceu ou poderia trilhar o caminho da vingança pelo seu pai e seus amigos para todo o sempre.

Era um teste. Se Gillian dissesse desejar viver em paz e esquecer o que passou, então ele deveria ser eliminado lá mesmo pelas mãos deles, para não sujar o nome de seu pai. No entanto, o garoto não os decepcionou. Jurou vingança e, desde então, tem dedicado sua vida a caçar os Campeões do Bem.

Devas, Arcontes, Eladrin, Paladinos, Clérigos de Tendência Boa, Gillian caça a todos. Sua jornada nunca acabará: sempre haverá o Bem para lutar contra o Mal. É isso que ele deseja. Uma luta eterna contra todos os seus inimigos. Para sempre.

Ele só queria viver feliz com sua família. Agora o Bem vai sangrar por conta de seus atos.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

Grão Duque da Justiça e da Razão Ashkult


Também conhecido como Matador de Deuses, Massacrador do Divino, o Herege, o Apóstata, o Ateu, entre inúmeros outros nomes que blasfemem a existência dos deuses.

A existência de Ashkult precede a Criação deste Multiverso. Ele já existia antes do Multiverso atual existir, possuindo bilhões de milênios de existência. Todas as tentativas dos sábios e estudiosos de tentar lembrar como era o Multiverso original deste ser foram em vão. Todos ficaram loucos ou tiveram suas mentes destruídas, por serem incapazes de entender o complexo sistema do Primeiro Multiverso. Ash ri-se das tentativas e explica àqueles que realmente desejam saber sua história uma maneira que seus cérebros possam aguentar e continuar existindo. Mesmo essa versão mais "saudável" cobra um grave preço à sanidade e o melhor seria esquecer suas origens.

Atualmente, Ashkult serve a Asmodeus como Desembargador (Juiz Supremo) de todas os casos do Inferno, presidindo um Supremo Tribunal, uma última instância o qual condena ou salva todos os seres do Inferno. Nas horas vagas, é um filósofo que percorre os mundos e tem longas conversas com seres de alto nível intelectual (como Dragões Épicos, Reis Sábios etc.) sobre a existência.

Na verdade, ele é o líder supremo de uma organização secreta patrocinada por Asmodeus, chamada Ordem da Verdade Absoluta, cujos objetivos ainda são desconhecidos. Alguns acreditam que seja a manipulação de todas as ordens do cosmos, para poderem controlar toda a existência - mesmo alguns membros acreditam nisto. No entanto, somente o alto escalão (Ashkult, Asmodeus e poucos escolhidos) sabem a verdade.

Ashkult é tão ou mais poderoso que os Arqui-Duques do Inferno. Talvez, tão poderoso quanto Asmodeus. No entanto, ele se mantém leal e jamais admite qualquer pensamento de traição. Quando Beelzebul tentou trair Asmodeus, ele tentou trazê-lo para seu lado. Não só fracassou miseravelmente, como foi condenado a ficar eternamente em seu posto em forma de Lesma gigante. Todos aqueles que pensam em trair Asmodeus evitam Ashkult a quilômetros de distância.

Quando não está trabalhando como Juiz, Filósofo ou Líder da Ordem, ele normalmente fica em estado de "happy hour", sem o que fazer ou ele é contatado por Asmodeus para matar Deuses. Ashkult tem ódio mortal por quase todos os tipos de deuses. Alguns dizem que os panteões que foram abandonados pelos mortais, na verdade, tiveram seus deuses assassinados por Ashkult. Alguns dos deuses esquecidos em uma dimensão chamada Terra foram mortos justamente por ele: Osíris, Odin, deuses maias, deuses astecas e outros seres divinos considerados invencíveis.

Por algum motivo, ele não odeia os deuses de Arton (talvez até porque ele tenha um caso com Glórienn, Deusa dos Elfos). Mesmo eles sendo mais poderosos, ele não tem a menor preocupação a respeito deles. Quando perguntado a respeito, ele diz com um sorriso sádico e misterioso: "Quanto maior o tamanho, maior a queda...".

Ashkult, diferentemente do que se diz por aí, não é um Demônio, e sim um Diabo, um Diabo do Prazer. Por ser um Diabo do Prazer, ele pode ter relações sexuais amorosas com mortais com muito mais facilidade e por isso resolveu não aceitar a promoção para Senhor das Profundezas - no entanto, ele supera qualquer Senhor das Profundezas com extrema facilidade.

Muitos não sabem se Ashkult é verdadeiramente Mal. Ele destrói deuses bondosos, caóticos, neutros, maus, leais, todos com a mesma impiedade. Mata seres mortais aparentemente por pura diversão - no entanto, ao investigar com afinco, descobre-se que esses seres mortais são mortos por terem violado regras (por exemplo, eram Cultistas da Tormenta, torturaram crianças, extorquiram idosos, abusaram de viúvas...).

Ele também costuma se afeiçoar a algumas pessoas, boas ou não, que sigam a Lei e a Ordem, e as protege. Muitos paladinos tiveram sua vida salva de demônios com a intervenção do aparentemente transeunte Ashkult.

Aliás, existem dois seres além dos deuses que Ashkult demonstra total desprezo: os Arcontes e os Demônios. Os Arcontes por terem traído os Diabos (tanto neste Multiverso quanto no Primeiro) e os Demônios por terem esquecido seus deveres e se entregado à barbárie e à depravação. Ele também despreza os Diabos de Arton, por serem paródias mal feitas dos verdadeiros Baatezu. Não se sabe sua posição sobre os Demônios da Tormenta, mas acredita-se que ele é indiferente a eles.

Em Arton, ele passou a trabalhar com forças reduzidas (para poder ser conjurado sem dificuldades), atuando como Batedor para um grupo de aventureiros e reconquistando seus poderes aos poucos. Ele está prestes a recuperar seus poderes ao máximo. Quando descobrirmos mais sobre seus poderes, postaremos.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Llenar "Yaldabaoth", o Sábio do Cosmos


Muitas pessoas se especializam em alguma área. Algumas querem ser Clérigas, outras querem ser Lutadores, Paladinos, Magos, Ladinos, Druidas... Outras querem aprender múltiplas tarefas e serem polivalentes, capazes de lutar sem muita ajuda. Dizem que não é possível se tornar bom em tudo, mas que é possível se tornar bom em alguma coisa.

Llenar não compartilha deste pensamento. Seu sonho é saber tudo sobre o Multiverso e poder utilizar todo o seu poder. Ele deseja ser capaz de qualquer façanha. Responder a todas as perguntas já formuladas, resolver todos os enigmas. Enquanto alguns ririam de sua ambição, os mais espertos a temem.

Pois ele está perto de conseguir.

Llenar é um dos Lefou, raça de meio-demônios da Tormenta em Arton. Assim como os Lefeu, eles são ambiciosos, curiosos... e maior parte deles, poderosos. Llenar é tudo isso. Ele aprendeu várias técnicas de praticamente todas as classes e classes de prestígio existentes. Virtualmente, ele poderia fazer qualquer coisa.

Ele tem noções básicas de praticamente todos os conhecimentos possíveis. Talvez ele seja capaz de dominar à perfeição cada informação e então se tornar a força mais versátil e perigosa já vista, unindo todas as habilidades de classes que puder.

O maior medo em relação a ele é que ele está trilhando o caminho dos Lefeu. No entanto, diferentemente da maioria dos Lefeu e Lefou, ele possui uma Tendência à Ordem. Ele acredita ser mais simples dominar conceitos abstratos utilizando-se de disciplina regrada para estudar.

Nos últimos tempos, ele invadiu uma Área de Tormenta aberta em outra dimensão, em conjunto com um grupo de aventureiros. A Área de Tormenta foi dissipada naquele lugar, mas possivelmente porque eles estavam acompanhados de ninguém mais ninguém menos que o Dragão do Pecado Salomão, o Vitorioso.

É dito que ele tem alguma espécie de ligação secreta com Ashkult, mas nada foi confirmado - ninguém viu os dois juntos para saber.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

Paraíso Reconquistado - Parte II

Os humanos se reuniram com os demônios e aprenderam todas as artes malignas com eles. Ensinaram os segredos das terras, como modelar as paisagens infernais e terrestres por meio da combinação de elementos minerais.

Os abissais conferiram os conhecimentos da carne e da vida para que os mortais adquirissem mais resistência e poder sobre a própria carne, podendo modelar a si mesmos.

Foram ensinados aos mortais os segredos das estrelas e dos corpos celestes, para que pudessem contar o tempo com extrema precisão e prever os melhores momentos para atacar seu inimigo, o tirano.

Os segredos dos mares e dos ventos permitiram aos homens serem capazes de nadar sem precisar respirar e voar sem precisarem de equipamentos.

Técnicas avançadas de forja utilizadas com o fogo e rochas infernais fizeram com que vários equipamentos metálicos pudessem ser desenvolvidos. Cidades começaram a ser construídas no Inferno. A maior delas foi Dis. Os humanos também forjaram um metal infernal capaz de fazer um anjo sangrar.

Também foi ensinado aos mortais sobre o destino e o acaso, observando presságios e sinais para adivinhar o futuro. Os filhos de Adão e Eva eram mantidos cegos por deus, mas agora eles saberiam todos os seus planos.

Em pouco tempo, o Inferno criara vida. Utilizando-se de processos químicos e encantamentos complicados, a terra infernal começou a ser generosa e a dar frutos, tantos bons quanto ruins. Então os humanos aprenderam a manipulá-los para obter alimento ou veneno.

Logo, os humanos aprenderam uma comunicação mais eficiente do que o idioma. Uma forma de comunicação sem palavras, que expressa todas as idéias que o emissor desejar passar, sem nenhuma ambiguidade ou ambivalência.

Após o domínio dessas ferramentas, um grupo de humanos se levantou contra os demônios e os que se aliaram a eles, acreditando que os derrotando, obteriam o perdão de deus.

Foi uma luta sangrenta, onde não houve mortes. Era impossível morrer no Inferno. A batalha estava destinada a prolongar-se para sempre. Lúcifer então levantou sua voz para seu aliado Yehudah.

Lúcifer: Teu povo está lutando contra os teus e contra os meus. Sendo eles do teu povo, tu tens a responsabilidade sobres eles.

Yehudah: Concordo plenamente com suas justas reivindicações. No entanto, nem demônio nem humano, nem nenhuma das suas invenções consegue destruir o ser humano ou o demônio. Esta guerra não terá afim, a não ser que destruamos os rebeldes.

Lúcifer: E o que propões para destrui-los? Adianto-te que nem mesmo as bombas mais poderosas de teu antigo mundo seriam suficientes para ferir-lhes. Tua bomba atômica não faria nada além de fumaça e tuas balas furariam apenas as roupas.

Yehudah: Utilizando do conhecimento que Aquele que deve ser Amaldiçoado nos proibiu de obter, temos uma chance. Pensai comigo. Por que Jesus nunca nos destruiu ad eternum? Por que ele exige nossa constante devoção e temor? Ele não pode nos destruir. Ele nos teme. Nos fez, nos construiu, mas agora temos vontade própria e instrumentos para derrubá-lo. Por isso, ele criou este Inferno. Para nos aprisionar e nos manter para sempre neste mundo, lutando e amaldiçoando uns aos outros. Eu nego a este destino. Proponho a ti, caro Lúcifer, com os conhecimentos proibidos apreendidos pelo meu povo, que nós dois tornemos um só, um ser capaz de juntar todas as capacidades mundanas e diabólicas, que terá o poder que Cristo não tem.

Ele inspirou profundamente.

Yehudah: O poder para destruir uma alma.

Apressando, as energias negras de Lúcifer penetraram na alma de Yehudah, e seu espírito enegreceu-se com uma escuridão que só é vista no mais profundo vazio, onde luz alguma jamais consegue penetrar.

A pele de Yehudah tornou-se a mais rubra cor carmesim. Os defeitos leves de seu corpo foram apagados foram destruídos, como se nunca houvessem existido, de forma que jamais se ouviu falar deles. Suas unhas eram escuras como a noite, cortantes como navalhas. Uma barba vermelha escorreu para sua face. E enfim, chifres majestosos como uma coroa tornaram aquele ser que é era blasfêmia pura e impensável o Rei Definitivo do Inferno, Soberano Sobre Todos os Humanos e Demônios.

Asmodeus.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Jyuuzou Fuwa

Jyuuzou é um Samurai muito habilidoso na arte do kenjutsu, embora tenha optado por não utilizar o estilo de sua mestra, Motoko Aoyama, mas treina para conseguir criar um novo e mais poderoso estilo.

Nasceu como um Sulfure, um meio-oni, nas terras do Império de Jade. Sua mãe escondeu o fato de ser pai ser um oni de seu marido, até que os poderes do seu sangue amaldiçoado se manifestassem. Furioso, seu pai tentou assassiná-lo, mas seu filho já era mais hábil na arte da espada. Uma turba furiosa veio matar o menino, que num estado de desespero, manifestou seus poderes máximos e destruiu o vilarejo.

Vagando pela floresta, foi salva pela herdeira do Shinmeiryuu, Motoko, que o ensinou a utilizar a sua espada ainda melhor, para que não tivesse de utilizar seus poderes demoníacos novamente.

O estilo Shinmei é utilizado para destruir demônios, mas não é a primeira vez que se ensina um meio-demônio a utilizar suas técnicas - desde que ele se comprometa a usá-los para o Bem.

Recentemente, encontrou-se com um grupo de aventureiros que o tiram do sério: em especial, a dragoa Adara e o mago drow Klin - principalmente este último. Logo dominou seu demônio interior e passou a utilizar um poder desconhecido. Como funciona este poder? Só saberemos daqui para frente...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Salomão, o Vitorioso

Salomão é um Dragão de proporções épicas. Medindo mais 800m de comprimento, composto pela energia enegrecida dos pecados de um rei e seu reino de um plano distante e remoto, este ser é um incomparável poder em combate.

Quem já o viu em combate teme seu poder de luta e deseja jamais contrariá-lo algum dia. E pensar que tal ser serve de simples montaria para o Grão Duque da Justiça e da Razão, Ashkult, começa a compreender e temer o real poder do Inferno e dos Diabos. O poder de Salomão aumenta ainda mais conforme os pecados e injustiças de um oponente, não que isso seja visível.

Aparentemente, nos últimos tempos ele teve liberdade concedida por Ash para tratar de seus próprios assuntos. No entanto, após viver tanto tempo, Salomão não tem mais motivos para se envolver em nada sozinho. Assim, ele sai para se divertir ou acompanhar uma expedição infernal. Recentemente, ele tem explorado em Arton se passando por um feiticeiro habilidoso, oferecendo seus serviços para grupos de aventureiros, sem jamais revelar sua verdadeira identidade.

Para não alterar os planos de seus mestres, ele evita entrar em aventuras realmente que chamem muito a atenção, como destronar Sckhar ou recuperar Lenórienn das mãos dos goblinóides. Ele tem poder para tal, mas ele não deve se tornar muito reconhecido. Ele prefere atividades mais tranquilas, como desbaratar um pequeno culto emergente a Sszzaas, revelar a público algumas guildas de ladrões, desbravar masmorras desconhecidas...

É bastante comum vê-lo, no entanto, em áreas de Tormenta, ajudando Desafiadores em suas missões. Obviamente, ele não enfrenta os Lordes da Tormenta. Contudo, o Dragão de Pecado parece ter tido contato hostil com os lefeu em outro plano e ele detesta a Tormenta. Praticamente aguarda um sinal de seus senhores para poder exterminar essa ameaça o mais breve possível.

Em luta, Salomão é um ser terrível. Tem em mãos um artefato menor que maximiza a potência de seu sopro, que libera energia tão profana que causa dano ao corpo e à alma - não raramente, destruindo-as no primeiro golpe. Jamais se ressuscitou alguém que foi destruído pelo seu sopro. Quando se sente em total vantagem, Salomão simplesmente bate a cauda no chão, causando um tremor capaz de derrubar a todos ao seu redor e ele engole os caídos, se tiver vontade.

Fora de combate, Salomão gosta de usar roupas claras, um cabelo avermelhado, olhos azuis e uma capa, quando está disfarçado de jovem.


Mais comum, utilizando-se roupas parecidas, assume a imagem de um homem idoso, mas cheio de vigor, perspicácia e astúcia. É comum vê-lo nas ruas de Valkaria, observando as pessoas, detectando seres malignos que estejam disfarçados na multidão - e eles dificilmente são vistos de novo.


Como sempre, os deuses não fazem nada contra este ser. Ele é poderoso, mas não está fazendo nada de errado, então é permitido-lhe cuidar de seus assuntos pacificamente. No entanto, os deuses temem o dia em que Salomão precise servir de montaria para Ashkult outra vez... pois significará que algo terrível irá acontecer.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

Paraíso Reconquistado - Parte I

Avisos: Trata-se de uma história fictícia. Quem me conhece, sabe que não creio em Jesus Cristo, Céu ou Inferno. De resto, tenham uma boa leitura.

Final dos Tempos: Jesus Cristo voltou para seus fiéis cristãos e destruiu os hereges, mandando-os para as profundezas do Inferno, junto do demônio e de todas as suas hostes corrompidas. Na Nova Jerusalém, os cristãos prosperam e se tornam absolutamente felizes.

No Inferno, por outro lado, os pecadores sofrem. Humanos de todos os outros credos que não atenderam ao chamado de Jesus foram imediatamente lançados ao abismo e nunca mais viram a Luz do Dia.

Pessoas boas, pessoas más, todas lançadas pelo capricho divino de um deus egoísta, que deseja o bem apenas dos seus servos. É isso o que eles são: servos. Nem filhos, nem irmãos. Servos. Escravos. E eles gostam disso, desejam isso do fundo de suas almas.

Pois escravos e servos tem que servir ao seu mestre e não tem tempo de lamentar a perda de entes queridos que foram lançados à Geena.

Amizades foram afastadas, famílias desfeitas. O Príncipe da Paz não trouxe a paz que a humanidade esperava. Trouxe uma espada. Uma espada, que de tanto ferir os seres humanos, eles se entregaram ao desespero da dor e do sofrimento a passaram a adorar o deus.

No Inferno, as coisas vão ainda pior. O entendimento de que há um deus assusta os ateus, mas pior ainda aos religiosos que viam Jesus como um exemplo de pacificador contra os fanáticos religiosos, um homem equilibrado - no final, ele era apenas mais um líder que gosta de ser bajulado e adorado. Um egocêntrico.

Alguns, claro, não eram inocentes. Foram assassinos, estupradores, cometiam todo o tipo de barbaridade. Mas não é por isso que eles estão lá. Eles estão lá porque não adoraram Jesus como ele desejava. Então foram banidos de sua presença e condenados a passar o resto da eternidade sofrendo pelo crime de não venerá-lo. Enquanto outros que cometeram os mesmos crimes foram salvos, apenas porque o caprichoso deus resolveu perdoá-los, por demonstrarem a reverência que ele desejava.

Sem a presença divina, a maior parte dos humanos perdeu a esperança - deixaram-se levar pelo sofrimento e foram dominados pelos demônios, tornando-se seus servos, escravos ou coisa pior. Muitas vezes, almas humanas eram moldadas e empilhadas de forma que lembrassem estátuas de seus senhores infernais e suas deformidades. Eram visões macabras, assustadoras aos olhos.

Havia também fogo, o fogo da ira de Cristo, que não devora a carne, mas devorava as forças, a felicidade, a piedade e o amor. O cheiro sufocante que se alastrava no ar não é de enxofre, mas simplesmente desses elementos que compõe o ser humano.

Havia também guerras entre os seres infernais e os seres humanos, que disputavam espaço ou simples tentavam destruir uns aos outros por encontrarem defeitos nas almas de seu próximo.

Obviamente, ninguém estava feliz com isso, e as blasfêmias contra deus apenas aumentavam, acendendo ainda mais o fogo do ódio divino.

Até que o ódio humano resolveu soltar uma pequena faísca. Um ser humano reuniu todos os outros seres humanos em batalha. Eles eram maior número, mesmo que apenas um demônio pudesse cuidar de todos eles num instante. Sua força de vontade e garra pelo controle do Inferno fez com que ocorresse um milagre.

Não, os demônios não foram vencidos. Eles aceitaram, no entanto, ouvir as exigências e planos dessas criaturas, que demonstravam tanto ódio pelo seu Criador quanto eles. As criaturas abissais enviaram seu líder supremo, Lúcifer, para negociar com os humanos. Os humanos também enviaram seu líder, Yehudah Ish Kriyot.

Eles iniciaram então seus termos nas seguintes palavras:

Lúcifer: Ó mortal, tendes feitos muito alarde contra nós e nossa estadia. Somos seus superiores e somos, portanto, seus senhores. Não é o mais forte a comandar o território? Não é o maior predador a governar a selva? Não é o Leão que coordena todos os animais? Que coloca-os seus devidos lugares pré-estabelecidos e decide vida e morte de cada um? Vai pois agora dizer ao teu povo que nós, demônios, somos teus donos e os milenares habitantes deste Inferno. Aqui reinamos.

Yehudah: Porém, meu caro Lúcifer, não hás de concordar comigo que uma autoridade abusiva deve ser derrubada? Que aqueles que estão indevidamente no poder devem ser depostos em benefício do maior número de pessoas possíveis? Pois estes compõem o Inferno. Nós. Somos maioria, portanto, o Inferno deveria nos pertencer. Contudo, não é isto que eu gostaria de sugerir, por mais que meu povo se sentisse traído. Não, Lúcifer, nossa guerra não deve ser entre nós. Nossa guerra é contra aquele que nos colocou neste lugar de infinita amargura. Ele, que para sua diversão e lazer, nos colocou aqui como galos de briga imortais, apenas para nos ver lutar para todo e todo o sempre. Meu caro Lúcifer, peço que una forças com nosso exército para lutar contra a verdadeira autoridade abusiva neste Universo. Jesus Cristo.

Lúcifer: O que dizes é justo e verdadeiro. Nossa missão, desde o início dos tempos, foi rebelar-nos contra este tirano. Assim caímos em sua armadilha. Não há como sair deste lugar terrível. O Inferno é um lugar eterno, que não podemos transpor. Nenhum ser do Inferno tem este poder - humano ou demônio.

Yehudah: Tenho minhas dúvidas sobre a veracidade dessa informação. Explico - Aquele que deve ser Amaldiçoado não pode ter mentido e nos enganado? Não pode ter ele nos ludibriado de forma que acreditemos que não haja saída e que não haja solução? Vocês, como anjos caídos, tem por costume analisar todas as opções de um único elemento e tomar uma atitude em relação a esse elemento para sempre. Porém, nós humanos temos outro modo de pensar, talvez nem pior, nem melhor, mas complementar. Nós podemos analisar longamente as questões universais e descobrir o impossível. Nosso ancestrais estavam condenados a jamais voar, até que alguém descobriu o impossível: como voar. Recuso-me a acreditar que um Criador tão cruel possa se safar tão bem depois de tudo o que fez. Proponho derrubarmos as paredes do Inferno até criarmos uma rachadura pela qual sairemos e destruiremos.

Lúcifer: Nós já tentamos isso.

Yehudah: Vós não tínheis a nós ao vosso lado.

Então, Lúcifer e Yehudah empenharam-se e fizeram um acordo de paz. Lúcifer ensinaria aos humanos as artes angelicais, as ciências e o conhecimento do Universo. E com esse conhecimento, os humanos e os demônios, juntos, fariam o impossível - abalariam as estruturas do Inferno e guerreariam contra o Céu. Também eles preparam um grande exército para tomar o Paraíso Terrestre e obterem o coração do Cristo na ponta da lança.

Asmodeus,
Rei dos Demônios