segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dr. Philippe "House em forma de psicólogo", "Rorscharch" ou simplesmente Vincent Malkavian III

Das anotações do famoso psicólogo brasileiro, Dr. Philippe.

O Sol bate em meu rosto e ele é gelado. Onde nasci, ele ardia tanto que os habitantes daqui teriam suas carnes em chamas caso andassem sem proteção. O som da cidade, que tanto me incomodava no princípio se tornou a minha música incessante predileta e eu ficaria maluco se não a escutasse por mais de cinco minutos.

Fama, glória, fortuna. Conquistei tudo isso com minhas mãos. Esse foi meu triunfo. Não precisei de meus malditos parentes: precisei de bons amigos e bons contatos. O resto foi pura e simples competência - coincidência é para aqueles que não conseguem prosperar na vida sem ajuda do acaso.

Dentre um de meus amigos, há aquele que foi uma grande inspiração por todo esse percurso. Eu não o chamo pelo nome, embora ele me chame pelo meu. É engraçado, porque não gosto de ser chamado pelo nome. Mas eu o permito e me sinto confortável quando ele o faz.

Ele já teve muitos nomes orkut à fora: Ashkult, Kalindush, Asmodeus, Battler, Cebolinha e até mesmo um de meus codinomes de forma alterada, Vincent Malkavian II. Não importa. Não digo que ele foi o começo de tudo, mas ele estava no começo.

Muitas vezes eu me perguntava se estava falando com uma menina. E isso o enfurecia. Outras vezes, no entanto, eu me encontrava como se falasse com seu próprio Deus.

Deus. Se Ele existir, não poderia ter pedido um servo tão devoto. Suas orações são suas ações - muito mais eficientes do que simples Ave-Marias. O conhecimento que ele tinha a respeito de ser tão misterioso era interessante - de vez enquando. Outras horas, ele passava longos períodos divagando filosoficamente... era interessante, mas talvez pudéssemos usar isso em tempos mais apropriados. Como diria Valkaria, eu não sei. Eu me permito não saber.

Nessas horas, contemplando tudo o que passei, ele sempre esteve lá. E daqui para frente? Onde todos estaremos?

domingo, 29 de novembro de 2009

Sparxdravzxilomniadix

Sparxdravzxilomniadix! Mas, pode me chamar de Sparx!
-Sparx, Clérigo de Nimb e sua voz genial, imitada pelo cantor Freddie Mercury

Sparx é o Sprite que dá "Heal, plz" no grupo. Ou daria, se mais da metade do grupo inicialmente não quisesse ser Lich/Vampiro/Outro Morto-Vivo.

Sua aparição no grupo foi um tanto inusitada. Quase morto pelos companheiros após utilizar Prestidigitação (para simular um borrão de fezes nas roupas do monge), ainda teve coragem o suficiente de utilizar-se de seu excelente bônus em Esconder-se e seu Som Fantasma para deixar todos acreditando que havia sido devorado por um sapo ou algo pior.

Para piorar ainda mais a vida do grupo, quando tentaram agarrá-lo, foram vistos por dois Centauros Rangers que estavam patrulhando a floresta e quase foram trucidados por eles, não fosse o genial Blefar e Diplomacia do Sprite, que resolveu poupá-los de virarem titica de personagens.

Pouco é conhecido sobre sua origem ou suas intenções. Ele nunca falou sobre isso. Mas qualquer sábio que possa dizer algo, apenas dirá boatos, nada conclusivo. Há quem diga que ele era o editor da Revista Playfey, impresso pornográfico para fadas e que resolveu sair para conhecer o mundo. Também existem boatos de que ele era na verdade uma Fera do Caos ou um Anjo de Nimb, solto por aí sem permissão. Alguns dizem que ele deixou Dee, o atual Sumo Sacerdote de Nimb, louco de tanto cantar Made In Heaven, uma música que teria conhecido de um Vampiro de outra dimensão chamado Vincent Malkavian III.

E outros dizem que ele simplesmente só quer tomar o lugar de Nimb e se tornar o Deus do Novo Mundo Sexo. Tudo, no entanto, é desconhecido sobre esse ser, exceto que possui uma lábia realmente épica - alguns dizem que ele é capaz de sugestionar multidões sem nem ao menos usar música ou magia.

O que realmente deseja Sparx, não sabemos. Mas sabemos que muitos dos que o conhecem o desejam frito em óleo fervente ou coisa pior.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

sábado, 28 de novembro de 2009

Klin, Seu Melhor Amigo

Klin (conhecido também como "Seu Melhor Amigo", "KlinT Eastwood" e "O Mago que não é Necromante, mas conhece a morte melhor que um") é um elfo drow Mago, embora o meu grupo de RPG não saiba como ele se tornou um.

Suas façanhas são épicas desde o primeiro nível. Um dia, num vilarejo amaldiçoado por um necromante, estava ele e seus amigos na Taverna, esperando todos os aventureiros se reunirem. Ao chegar o necromante do grupo, ele o cumprimenta com uma saudação infeliz:

"Ora, mas se não é o nosso amigo necromante!"

Desnecessário dizer que a taverna inteira se levantou contra os aventureiros. Por eu ser um mestre muito bonzinho, deixei os aventureiros conseguiram escapar - por pouco, muito pouco.

Outra vez, Klin resolveu atacar um inimigo muito mais poderoso que ele. A situação era para ser resolvida na conversa, mas ele resolveu ficar um turno banhando seu sabre em Veneno Drow (na frente do oponente!) e depois conjurou a magia Ataque Certeiro. Para seu azar, apenas na próxima rodada ele poderia usar o Ataque Certeiro, o que fez com que o inimigo o matasse com um só golpe. Por sorte, os aventureiros libertaram um Gênio que lhes concedeu um Desejo, ressuscitando o Drow. Essa foi a primeira morte dele.

Em Vectora, o grupo estava passeando com o triste avatar de Glórienn. Infelizmente, o restaurante élfico estava cheio de garçons... hm... élficos - do tipo que talvez, se reconhecessem a Deusa, poderiam insultá-la por não salvar Lenórienn. Klin resolveu criar uma distração... um tanto inusitada. Foi ao meio do restaurante e caiu no chão. Até aí, o grupo e eu pensamos que ele estava se fingindo de doente e passamos reto com Glórienn para um lugar mais reservado do restaurante, onde ela não ficasse tão exposta. Ao conseguirmos Klin se levanta e começa a cantar e dançar a macarena - fazendo com que os pobres garçons chamassem a milícia e ele foi obrigado a passar umas horinhas no Templo de Tanna-Toh local para descobrirem se ele estava louco ou algo assim.

Ele morreria mais duas vezes em campanha, só para ser ressuscitado: eu sou um Mestre generoso. Em uma, ele foi Desintegrado facilmente por uma magia da Guardiã da Masmorra de Glórienn. Na outra, ele queimou de dentro para fora de tanta energia vital que recebeu do Golem de Energia Positiva (monstro de minha autoria, complicado de se vencer).

No entanto, não se pode dizer que ele não tem suas qualidades: Ele é o Conjurador Arcano do grupo e ele sempre participa das sessões quando pode.

Sim, me esqueci de falar de sua personalidade: ele é um Drow Caótico e Bom, criado pelos pais Drow que fugiram para Vectora por sua tendência bondosa. O tempo dirá se ele se tornará um poderoso aventureiro, ou se ele terá de morrer mais vezes.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

Mitologia Moderna

Gosto deste termo. Realmente gosto deste termo.

"Mitologia moderna" é um termo utilizado para se referir a "mundos ficcionais", geralmente criados após a Idade Moderna. Esses mundos são geralmente utilizados na composição de obras literárias ou cinematográficas, tais como O Senhor dos Anéis e Star Wars.

George Lucas, o diretor e criador de Star Wars diz algo a respeito da seguinte maneira:

A mitologia é usada para exprimir certos valores sociais de uma geração a outra, e contar suas histórias é o melhor modo de manter uma comunidade coesa. Na sociedade moderna, o cinema acaba exercendo um papel mitológico inconsciente.

Então, assim sabemos que a Mitologia é uma espécie de instrumento de transmissão de valores sociais. Um comunicador. Através da mensagem mitológica, podemos definir valores como "não roubar", "não matar", "não esqueça seu filho em casa nas férias", entre muitos outros.

E George Lucas diz que o cinema acaba exercendo um papel mitológico inconsciente. É verdade - as histórias que nos são passadas acabam transmitindo mensagens, traçando ícones (como Luke Skywalker ou, no caso de alguns, Roger Rabbit) que nos ensinam coisas na vida.

Porém, não só o cinema, mas a literatura, a internet, a animação, as revistas em quadrinhos, todos estas fontes são formas de expressar valores na nossa sociedade.

Vejam a família Pato, do Pato Donald. Ninguém tem pai ou mãe. Mesmo o Pato Donald não tem filhos, tem sobrinhos. Tio Patinhas é um exemplo de vitória - ainda que seja um homem exagerado, não é considerado um homem vil. Donald afirma ser pobre e parece ser demitido de todos os seus empregos, mas ele tem uma casa própria, comida na mesa, uma tv, uma namorada... todas as coisas referentes a um membro da classe média alta dos Estados Unidos. A mesma coisa com o Mickey: casa própria, carro, comida na mesa, tv e namorada.

São ícones que nos ensinam os valores da sociedade contemporânea capitalista.

Na literatura de George Orwell, que não ficou tão famosa, mas é bom exemplo, temos a Revolução dos Bichos, mostrando de forma mais lúdica os acontecimentos na URSS, que culminaram na vitória do porco Napoleão/Stálin.

As histórias em geral são formas de mensagem para nos ensinar alguma coisa. Tome cuidado com o que você aprende.

Asmodeus,
Rei dos Demônios

Arrogante? Quem?

Começo meu post neste blog com a seguinte citação de Torres Pastorino:

Nada existe de mais frágil que uma criatura iludida a seu próprio respeito.

Isso me explica muita, muita coisa. Conheço algumas pessoas assim, cujo nome não citarei por ética. Elas talvez nem cheguem a ler isto aqui. Não me importo. O importante é poder soltar a voz, transformando meu sofrimento num belo texto.

E para ser belo, nada como uma boa ironia, um bom sarcasmo e uma concentração muito "preocupante" de acidez. Prossigamos.

Estes arrogantes tem uma péssima, péssima mania. Alguns auto-intitulam-se professores, mas borram suas calças de medo de perguntas e questionamentos. Experimente dizer-lhes que X é Y: eles se sentiram ofendidos! Nada edificante, devemos dizer.

O engraçado é que eles vivem a citar filosófos (como Nietzsche), dizendo para rirem de si mesmos, como se tivesse o poder de aceitar críticas construtivas. No entanto, quando não sabem responder, ficam acuados. Violentos. Defensivos. E até vomitam palavrões, como se tivéssemos dado-lhes uma autorização por escrito para poder pronunciá-las. Não gosto de Jesus, não nego. Mas ele falou algo direito, que era mais ou menos assim: "A boca diz aquilo que está cheio o coração".

Não nego. Sou ácido, agressivo. Violento e irônico. Sádico até. Quem ler meus textos pode perceber isso. Mas não sou a droga de um hipócrita que se faz passar por um bom professor ou aluno.

Sou bom aluno. Eu respeito meus professores, reconheço sua autoridade. Se lhes faço perguntas, desejo ajudar a avançar a aula. Minha dúvida pode ser a de outros. Se nego uma de suas palavras, é porque estou querendo saber porque estou errado: ou porque você está mesmo errado.

Às vezes estou errado? Sim, com certeza. Nunca me disse dono da verdade. Há quem me diga sim que estou sempre certo e eu nego veementemente. Permito-me aprender o que não sei.

No entanto, eu tenho um compromisso. Não um compromisso com a droga da aula ou com os outros alunos. Eu tenho um compromisso com a Verdade. Buscar a Verdade, onde ela estiver, é mais importante do que o respeito que você tenha por mim ou o seu ego sensível que não admite uma simples crítica sem que você regurgite barbaridades.

Se interrompo sua aula, é porque o senhor interrompe também meu raciocínio. Se interrompo um aluno, é porque ele me interrompe. Vocês simplesmente não sabem que quando um fala, o outro deve escutar. Para vocês, isso é tudo uma disputa. Vocês estão disputando pra ver quem tem a verdade. E no final o professor sempre tem que ganhar, porque é o professor.

E eu sou o dono da Verdade?

Meus caros, tomem consciência! Vocês não vão se tornar donos da Verdade gritando, falando besteiras e cuspindo insultos. Vocês nem mesmo tornar-se-ão donos da Verdade, porque ela não tem dono.

Doa a vocês se quiserem, mas é a Verdade a dona de vocês. E é por isso que vocês estrebucham, choram, esperneiam, quando estou por perto. Porque eu falo a Verdade. Não tenho papas na língua. Não tenho dó de suas imagens idealizadas a seus próprios respeitos. Repito: meu compromisso é com a Verdade. Não com vocês.

E eu não sou Dono dela. Sou seu Servo. É melhor reinar no Inferno do que servir no Céu, mas é melhor servir na Verdade, do que reinar na Mentira e na Ignorância, como vocês.

Sejam felizes com seus títulos de doutorado, com seus empregos fúteis, com suas coroas de ouro. Eu serei feliz falando a Verdade. Toda a Verdade e nada mais e nem menos que a Verdade.

Passar mal. Muito mal.

Ashmedai,
Rei dos Demônios